domingo, 18 de setembro de 2011

O pastor não autorizou e agora?

Pessoas que tem um estreito envolvimento com as obras evangelísticas da Igreja, como auxiliares, obreiros, evangelistas e jovens, tem que pedir direção para os seus bispos e pastores referente a um eventual inicio de um relacionamento sentimental.
As pessoas que não são da igreja, ou os “ex-isso” ou “ex-aquilo” realizam duras criticas a esta norma interna da IURD, achando que isto é mais uma maneira de controlar e manipular as pessoas, tese na qual eu não concordo.
Só esclarecendo, as únicas pessoas que tem que pedir uma orientação referente ao seu futuro relacionamento sentimental  as suas autoridades espirituais como bispos e pastores, são as pessoas  envolvidas diretamente na obra como: auxiliares, obreiros, evangelistas e jovens. Membros novos ou antigos da IURD não passam por esta avaliação particular por parte de seus lideres espirituais, mas também são ensinados pelos pastores nas reuniões da igreja a escolherem bem a pessoa na qual se pretende passar o resto da vida ao seu lado.
Daí você me pergunta: “Mas obreiro, porque os obreiros que querem namorar tem que pedir autorização para o pastor?” dai eu respondo: o bispo ou o pastor é o anjo da igreja, ou seja foi outorgado a eles através do Espírito Santo a responsabilidade espiritual de zelar pelas almas que estão em sua igreja, principalmente as pessoas que estão envolvidas com a obra, no caso auxiliares e obreiros, pois os mesmos estão envolvidos diretamente numa guerra contra o diabo, nas reuniões de libertação, evangelização, nas interseções pelo povo e etc…e principalmente estas pessoas, auxiliares, obreiros e evangelistas, são um potencial alvo das forças espirituais do inferno, por causa deste ativo combate com o diabo. Sendo assim, é comum que o diabo use a sua principal arma para derrubar o homem e a mulher de Deus que é a vida sentimental.
Não vejo esta avaliação dos lideres espirituais acerca de um envolvimento sentimental de auxiliares e obreiros, uma maneira de controlar, ou manipular os envolvidos, muito pelo contrário; É uma forma de preservar a fé de ambos, tanto da mulher como do homem, ambos candidatos a terem um envolvimento sentimental.
É raro, mas acontece, através de alguma divergência no casal, no caso o pastor ou o bispo, não autorizar ou pedir para que os candidatos a namorados aguardem mais um pouco. Acredito que esta orientação é uma direção dada pelo próprio Espírito Santo visando um fim proveitoso para os envolvidos. Quem é do Espírito dá graças a Deus, obedece,  não é rebelde, mas os que estão na carne, se magoam, peitam o pastor, ficam com mágoas, falam mau do pastor e em muitos casos até abandonam a obra para viverem um romance que não foi endossado por Deus.
Eis um exemplo abaixo:
Meados do ano de 1997, uma obreira e um jovem resolvem orar, pedindo a direção de Deus para que confirmasse em seus corações o amor de um para com o outro.  Ela era uma obreira jovem, bonita, ativa na igreja, mulher de Deus, suas obras na Casa de Deus eram mui numerosas, atendia o povo, libertava, jejuava, ganhava almas e etc… Ele, um jovem maduro, inteligente, suas obras também mui numerosas na igreja, rapaz bonito e  homem de Deus.
Depois de um certo tempo orando, ambos mui confiantes se achegam a presença do pastor para pedir autorização para que viessem a namorar. Surpreendentemente o pastor não autorizou o namoro dos dois, foi uma choradeira; Ambos não acreditavam na atitude do homem de Deus, se acharam injustiçados, perseguidos, se revoltaram contra o homem de Deus.
Peitaram o pastor e assumiram o namoro na igreja. O homem de Deus tirou a obreira da obra, não adiantou…o casal rebelde a esta altura já estavam noivos e já tinham marcado até o casamento. Passou-se algum tempo o pastor, o anjo da igreja, colocou esta obreira de volta na obra. Vejo esta atitude do homem de Deus como um gesto de “lavo as minhas mãos” ela muito feliz, de volta na obra, casou-se com seu amado.
O Pastor foi embora, veio outro em seu lugar. O casal antes apaixonados, agora andavam com um semblante pesado na igreja. O casal antes simpáticos e amigos de todos, agora eram isolados; O casal antes exemplo em obras, agora mal iam a igreja.
Passou-se algum tempo ela teve dois filhos, construíram um “puxadinho” no fundo da casa dos pais e lá viviam um verdadeiro inferno. Muitas brigas, muitas discussões, contendas, misérias, dificuldades financeiras e um amor grande agora se tornou em um grande ódio. Resultado: divórcio, traição e separação. Hoje este casal mal se vê, os filhos não vêem o pai que por sinal já está com outra mulher.  A única coisa que os filhos tem do pai é o dinheiro da pensão que substitui as brincadeiras, o carinho, afeto e o amor.
Antes que eu me esqueça. Esta obreira não faz parte da Igreja Universal, abandonou a obra, o marido, a igreja e o Senhor Jesus, o marido, a mesma coisa.
Agora eu pergunto: Vale a pena ser rebelde a uma orientação de um homem de Deus? O pastor visa o bem estar das suas ovelhas bem como a manutenção da sua fé e salvação, só quem é Espírito obedece e vê através dos olhos espirituais esta decisão. Agora, o carnal, se sente prejudicado, perseguido, magoado e  peita o pastor e depois?
Depois …agüente as conseqüências.
Que o Senhor Jesus Cristo abençoe a todos os leitores deste blog!

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